quarta-feira, 25 de junho de 2008

VITALISMO X REDUCIONISMO



Como relacionar as experiências dos neovitalistas
com os conceitos da Doutrina Espírita?

Como este conhecimento auxilia o exercício da medicina?



3 comentários:

AME-DF disse...

Comentário inicial

A teoria vitalista remonta da antiguidade e se baseia na existência de um fator animador da substância inerte produzindo a vida.

Nos Diálogos de Platão há referências à alma como sendo algo que anima o ser vivente.

Por outro lado a teoria reducionista explica o ser vivo pelas propriedades do quimismo celular.

O vocábulo psicobiofísica foi criado pelo parapsicólogo italiano Marco Todeschini em substituição ao termo parapsicologia.

Hernani Guimarães Andrade entende que a psicobiofísica deveria ser uma disciplina científica cujo objeto fosse o estudo dos fenômenos psíquicos, biológicos e físicos, em todas as suas manifestações, com ênfase nas de caráter paranormal.

De rotina os fenômenos paranormais são enquadrados na área da psicologia ou seja os fatos paranormais são reduzidos a produtos psicofisiológicos do cérebro, aonde estaria situada a mente.

Na procura de explicações e demonstrações deste componente organizador da vida, cientistas como o Dr. Harold Saxton Burr(Yale- EUA) investigou os campos eletrodinâmicos envolvidos nos processos de organização dos seres vivos.Na mesma linha o inglês Rupert Sheldrake expôs a teoria: A Hipótese da Causa Formativa, na qual ele descreve os campos morfogenéticos como organizadores das estruturas biológicas.

No Brasil temos o engenheiro Hernani Guimarães Andrade que refere ao campo biomagnético(CBM) com influenciador dos organismos vivos.

Anônimo disse...

I - Vitalismo - Origem (breve ensaio)

O vitalismo tem sua origem, como todo conhecimento humano, inicialmente através dos sentidos (percepção), tal como ocorre com a criança quando vem ao mundo. Começa a "reconstruir" seu mundo interior através das experiências e contato com o mundo externo.

O homem primitivo sem conhecimentos profundos dos fenômenos da natureza e com os sentidos desarmados observava as ocorrências do nascimento e da morte. Por esta perspectiva ao nascer o novo ser era visto como cheio de vida, de movimentos e com potencial de crescimento, constatados pela múltiplas transformações que apresentava no suceder dos dias. Na morte ocorria o oposto, a inércia, a decomposição, a perda da cor da vitalidade, a transformação da desagregação dos elementos do corpo.

Com a evolução do sentimento místico, mítico, transcendental, religioso e conseqüente ao processo civilizatório, na transição do nomadismo para o sedentarismo, o homem passou a considerar que nos seres havia algo mais que o corpo. Algo que dava a vida e que quando ausente implicava em morte.

Enriquecendo ou fortalecendo o conceito de vitalismo há também o contato com as almas do outro mundo ou os espíritos, cujas ocorrências estão grafadas na história da humanidade.

O conceito do vitalismo ligou-se ao da saúde pelo mesmo processo, por que não raras vezes o adoecer implicava na suspensão ou perturbação dos processos vitais e conseqüentemente sofrimento, dor e a morte.

Por isso vemos a recorrência desta idéia ao longo do processo histórico.

Anônimo disse...

De acordo com o perclaro Allan Kardec em A Gênese, cap. I, ítem 16: "O espiritismo e a ciência se completam um pelo outro, a ciência sem o Espiritismo se encontra na impossibilidade de explicar certos fenômenos únicamente pelas leis da matéria; ao Espiritismo , sem a ciência, lhe falta apoio e controle."
Também em o Livro dos Espíritos , introdução, ítem VI ,resumo os princípios da doutrina espírita:"Há no homem três coisas: 1ºo corpo ou ser material..2º a alma ou ser imaterial..3ºo laço que prende a alma ao corpo.. "

As pesquisas desenvolvidas pelos neovitalistas vêm reforçar a revelação espírita no que diz respeito à existência de "algo" animamdo a matéria.

O francês Augusto Comte (1798-1857)" ao instituir a importância do espírito de conjunto (ou de síntese) sobre o espírito de detalhes (ou de análise) para uma compreensão adequada da ciência em si e de seu valor para o conjunto da existência humana,"introduziu o conceito de holismo.

Surge na cultura ocidental atual a medicina holística, cujo tratamento médico se baseia na teoria de que os organismos vivos e o meio ambiente funcionam juntos como um todo integrado.

A abordagem holística na medicina insiste no estudo não só de uma moléstia individual, mas também das respostas das pessoas a esta moléstia, sob os aspectos físico, psicológico e social. Uma estratégia de tratamento deve,portanto, levar em conta as necessidades únicas de cada indivíduo; todas as facetas da doença são levadas em conta, tais como os efeitos da mesma nas relações pessoais, na família,no trabalho e no bem-estar emocional do paciente. O tratamento holístico privilegia o encorajamento da capacidade do próprio paciente de se autocurar, em lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o próprio organismo, incluindo dietas e exercícios. A medicina holística é uma abordagem específica, não uma especialidade médica, não sendo exclusiva de nenhuma e podendo ser aplicada em todas.